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Tribuna Livre destaca propostas de estudantes para revitalização da Biblioteca Municipal

15 de novembro de 2025 Acontece

A Câmara Municipal de Campina Grande realizou, nesta quinta-feira, a 105ª Sessão Ordinária do ano legislativo, presidida pelo vereador Dinho Papa-Léguas e secretariada pelo vereador Anderson Pila. A sessão teve como destaque a Tribuna Livre, que recebeu os alunos do Colégio Imaculada Conceição – CIC Damas, participantes do projeto LegislaTeen. Também foram aprovados dois projetos que concedem a Medalha de Mérito Municipal.

A Tribuna Livre foi solicitada pelo vereador Olimpio Oliveira e contou com a participação dos alunos do 2º ano do Colégio Imaculada Conceição – CIC Damas, acompanhados pelo professor de Sociologia Ribamar Ferreira de Lima Júnior e pela supervisora Luciene Maria. O tema central foi a reestruturação da Biblioteca Pública Municipal Félix Araújo e a criação de projetos e espaços de literatura para a juventude campinense.

O estudante Tierry Dantas abriu as falas destacando a importância de discutir o resgate cultural e a revitalização dos espaços de leitura em Campina Grande. Representando o projeto LegislaTeen, ressaltou que a Biblioteca Municipal e outros espaços literários são fundamentais para garantir o acesso ao conhecimento, especialmente às pessoas que não possuem recursos tecnológicos ou financeiros para pesquisar e estudar. Tierry defendeu que a juventude precisa ser ouvida e participar ativamente da construção de soluções, com o objetivo de contribuir para uma sociedade mais justa, solidária e igualitária.

Na sequência, Bianca Belarmino ressaltou o valor histórico e simbólico da Biblioteca Municipal, lembrando que o prédio já foi sede da primeira Câmara Municipal e representa parte essencial da memória cultural de Campina Grande. A estudante lamentou o estado de abandono, a falta de manutenção e o acervo desatualizado, pontuando que a desatenção do poder público com os espaços culturais reflete uma desvalorização da própria identidade do município. Para ela, investir na biblioteca é investir no povo e no desenvolvimento intelectual da cidade.

A aluna Valesca Laísa abordou a falta de acessibilidade e as más condições estruturais da biblioteca. Destacou que o local carece de rampas adequadas e que o elevador funciona de forma precária, com relatos de pessoas que chegaram a ficar presas em seu interior. Além disso, apontou a deterioração das paredes, a precariedade dos equipamentos e o desconforto para os usuários. Valesca apresentou um dado preocupante: apenas 0,72% da população campinense frequentou a biblioteca nos últimos cinco meses. Para ela, essa baixa visitação está diretamente ligada à precariedade do espaço e à falta de atratividade para o público.

Já Luna Galdino Gouveia trouxe um olhar contemporâneo ao defender o incentivo à leitura na era digital. A estudante destacou a importância de integrar o livro físico ao universo digital, promovendo o acesso a e-books, audiolivros e bibliotecas virtuais. Citando movimentos como o “BookTok”, lembrou que a internet tem se tornado um importante canal de estímulo à leitura entre os jovens. Luna propôs transformar a Biblioteca Félix Araújo em um espaço híbrido, que una tradição e inovação, oferecendo atividades digitais, clubes de leitura e interação on-line.

A aluna Rauena Sofia tratou da desorganização estrutural e administrativa da biblioteca, apontando que a falta de controle sobre empréstimos, devoluções e acervo compromete o funcionamento do espaço e a confiança da população. Segundo ela, um ambiente desorganizado desestimula o interesse dos leitores e gera a percepção de negligência por parte da gestão pública. Rauena defendeu que a boa gestão e a reestruturação dos espaços literários são fundamentais para atrair novos leitores e fortalecer o hábito da leitura entre os jovens.

Em continuidade, Melina Monteiro abordou a ausência de segurança no prédio da Biblioteca Félix Araújo, afirmando que essa falha tem sido um dos principais fatores para a baixa frequência de visitantes. Segundo a estudante, a falta de medidas de proteção ao acervo e aos frequentadores gera insegurança, especialmente entre o público jovem, que busca espaços modernos, acolhedores e confiáveis. Melina defendeu que investir em segurança não é apenas uma questão estrutural, mas também estratégica, pois fortalece o vínculo da juventude com a cultura e o conhecimento.

A estudante Marina Nogueira destacou a necessidade de ampliar a divulgação dos serviços oferecidos pela biblioteca. Para ela, a falta de comunicação efetiva tem contribuído para o afastamento do público, especialmente crianças e adolescentes, cada vez mais voltados às tecnologias digitais. Marina defendeu o uso de estratégias de divulgação mais dinâmicas e inclusivas, com campanhas voltadas ao público infantojuvenil, para despertar o interesse pela leitura e garantir maior participação da comunidade.

Em seguida, Miguel Wagner ampliou a discussão ao situar a biblioteca dentro do ecossistema cultural de Campina Grande, que inclui bibliotecas comunitárias, escolares, universitárias e livrarias. Destacou que esses espaços, juntos, formam a base da formação cidadã e do desenvolvimento cultural da cidade. O estudante defendeu políticas públicas que incentivem a leitura e parcerias entre o poder público e instituições de ensino, com criação de espaços de convivência e projetos que aproximem a população dos livros. Para ele, investir na revitalização da biblioteca é investir em uma cidade leitora, crítica e participativa.

O aluno Ian Alves enfatizou a ausência de centros literários em Campina Grande e ressaltou o papel fundamental desses espaços na formação cultural e educacional. Argumentou que os centros literários funcionam como ambientes democráticos de acesso ao conhecimento, promovendo atividades culturais como contação de histórias, rodas de leitura e oficinas, que estimulam o senso crítico e a inclusão social. Ian concluiu que a criação de novos centros de leitura é essencial para o desenvolvimento intelectual e humano do município.

Encerrando as falas, Lívia Gondim tratou da leitura como pilar fundamental para o desenvolvimento social e intelectual. Destacou que a falta de incentivo, infraestrutura e acervo adequado enfraquece o potencial educativo da biblioteca e compromete o exercício da cidadania. Defendeu que a leitura é instrumento de libertação intelectual e pediu o apoio da Câmara para modernizar o espaço, ampliar o acervo e integrar a biblioteca às instituições de ensino. Para Lívia, não há desenvolvimento cultural sem leitura, e revitalizar a biblioteca é investir no conhecimento como base de um futuro mais consciente e participativo para Campina Grande.

Após as exposições dos estudantes na Tribuna Livre, os vereadores se manifestaram em apoio às demandas apresentadas e à pauta da reestruturação da Biblioteca Pública Municipal Félix Araújo.

O vereador Alexandre Pereira destacou que a Secretaria de Cultura já vem desenvolvendo um projeto voltado ao tema. Complementando, a vereadora Carol Gomes elogiou a iniciativa do projeto LegislaTeen e a participação ativa dos alunos do Colégio Imaculada Conceição – CIC Damas, ressaltando a importância de aproximar a juventude do Poder Legislativo e dos processos de decisão política. Carol mencionou ainda que a Secretaria de Cultura, por meio do Fundo Municipal de Cultura, já trabalha com a perspectiva de requalificação da Biblioteca Félix Araújo e dos museus municipais, e citou projetos em andamento, como a implantação de uma biblioteca voltada à educação no antigo Capitólio e as chamadas “bibliotecas sustentáveis” em parques públicos, defendendo a integração dos estudantes com essas ações.

Fonte: DIVICOM/CMCG.

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