O paulista Geraldo Vaz Junior, de 58 anos, vive uma situação incomum e dolorosa após um transplante de fígado realizado em março de 2023. Meses depois da cirurgia, ele descobriu que o órgão recebido estava contaminado por um câncer do tipo adenocarcinoma, um tumor maligno que se manifestou no fígado transplantado. Exames recentes apontaram ainda metástase do mesmo tipo de câncer em seu pulmão, levantando dúvidas e pedidos de explicação sobre o caso.
De acordo com a família, Geraldo foi submetido ao procedimento no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A origem do órgão, no entanto, permanece desconhecida, já que informações sobre o doador são protegidas por sigilo.
Casos como esse já foram relatados em publicações médicas internacionais, mas são extremamente raros. Mesmo assim, a situação levanta questionamentos sobre os protocolos de triagem e segurança na doação de órgãos no Brasil, especialmente diante das graves consequências enfrentadas por pacientes como Geraldo.









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