O cantor e compositor Lenine é um pernambucano com links artísticos e afetivos com a Paraíba, desde a década de 1970. Diversos artistas paraibanos são influência na sua trajetória musical. O programa Espaço Cultural desta quinta-feira, dia 31, terá composições de Jackson do Pandeiro, Chico César e Pedro Osmar na voz do cantor recifense. Editado e apresentado pelo jornalista e radialista Jãmarrí Nogueira, o Espaço Cultural vai ao ar das 22h até a meia-noite, na Rádio Tabajara (105,5 FM).
A edição desta quinta-feira terá uma playlist como ‘esquenta’ para o show que Lenine fará na próxima segunda-feira, dia 4, na Praça do Povo da Fundação Espaço Cultural, acompanhado da Orquestra Sinfônica da Paraíba (regência do maestro Gustavo Paco De Gea). A apresentação integra os festejos do aniversário de 440 anos da capital paraibana. A entrada é gratuita. O Espaço Cultural também tem transmissão pelo site da emissora e pode ser ouvido pelo https://radiotabajara.pb.gov.br/radio-ao-vivo/.
Lenine – Oswaldo Lenine Macedo Pimentel nasceu no Recife (PE), no dia 2 de fevereiro de 1959. Desde a infância, teve influências da MPB, do coco de Jackson do Pandeiro às guitarras do Led Zeppelin. Na adolescência, estudou no Conservatório de Pernambuco. Desistiu da graduação em Engenharia Química na UFPE (faltando um ano para a formatura) e passou a se dedicar somente à carreira musical, mudando-se para o Rio de Janeiro, na década de 1980.
No Rio, participa do festival MPB Shell, em 1981, e estabelece na Casa 9: uma casa de vila em Botafogo em que vive e é frequentada por companheiros de geração que corriam atrás do mesmo sonho, entre eles o pernambucano Lula Queiroga e os paraibanos Bráulio Tavares, Ivan Santos, Pedro Osmar, Fuba, Tadeu Mathias e Julio Lurdemir. Após ter o show visto por Roberto Menescal, lança seu primeiro disco: ‘Baque solto’ (1983), feito em parceria com Lula Queiroga.
Reconhecimento e sucesso vieram com o segundo disco: ‘Olho de peixe’ (1993), que registra o encontro de Lenine com o percussionista Marcos Suzano e se torna o cartão de visitas nas primeiras turnês pelo exterior. O som pop e híbrido de sua música vai se consolidar nos três álbuns seguintes: ‘O dia em que faremos contato’ (1997), ‘Na pressão’ (1999) e ‘Falange canibal’ (2002), que rendeu o Grammy Latino (Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro).
Lenine voltaria a ganhar o mesmo prêmio com os CDs/DVDs ao vivo ‘Lenine in Cité’ (2004) e ‘Acústico MTV’ (2006). As canções ‘Ninguém faz ideia’ (2005) e ‘Martelo Bigorna’ (2009) e levaram os prêmios de Melhor Música Brasileira. Lenine já venceu seis prêmios Grammy Latino em sua carreira. Ganhou ainda 12 Prêmios da Música Brasileira e dois da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). A discografia do pernambucano também conta com ‘Labiata’ (2008), ‘Chão’ (2011) e ‘Carbono’ (2015), além do CD/DVD ‘The bridge – Lenine & Martin Fondse Orchestra – Live at Bimhuis’ (2016), e ‘Em trânsito’ (2018).
Fonte: Assessoria de Comunicação.
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