PCN convidou mulheres para homenagear mulheres neste dia 8 de março.
Impossível não se emocionar com as belas palavras da advogada Tamar Celino sobre uma amiga de longa data: a ex-vereadora Maria Barbosa. Confira:
“Mulher da roça eu o sou, sou semente, sou pedra. Pela minha voz cantam todos os pássaros do mundo!” Cora Coralina
Li essas palavras da poeta goiana e logo lembrei de Maria Barbosa que saiu bem jovenzinha do sítio onde nasceu e veio para Campina Grande cheia de sonhos, e aqui fez história e é história, linda e inspiradora.
Conheceu Manuel Barbosa que viria a ser seu marido e juntos construíram uma linda e numerosa família de 12 filhos, desses, um está nos braços de Deus. Todos formados e bem encaminhados, fruto da correta e amorosa orientação que receberam dos seus pais, todos brilhantes cada um em sua área de atuação.
Mas eu quero falar mesmo é da extraordinária Maria Barbosa, imensa em seus sentimentos, grande como Campina a quem se devotou inteiramente no cuidado com as pessoas e na luta pelos interesses da cidade por quem muito e muito fez, nos anos de maior atuação da sua valorosa vida pública.
Maria Barbosa, mulher acolhedora, de coração imenso, presença sempre certa, palavra amiga e solidária em qualquer circunstância.
Da tribuna da Câmara de Vereadores na defesa da cidade, aos eventos sociais, das festas as despedidas fúnebres, do contato olho no olho, do abraço fraterno que desconhecia distância para chegar e servir a quem quer fosse, a qualquer hora e por qualquer motivo, Maria era a solidariedade em pessoa! Hoje vive mais reservada em razão da idade e da própria situação difícil em que vivemos.
Saía lá do seu Bodocongó e dava conta da cidade inteira, com uma disposição cristã. Cumpria agenda, visitava amigos, acudindo um ou outro que dela precisasse. Isso sem deixar de ser a grande mãe que ama incondicionalmente os seus filhos para quem cozinhava com o maior prazer e adorava receber os amigos deles como se fossem seus filhos também. Casa sempre cheia, mesa farta de comida gostosa e de amor em pedaços, distribuído com todos que lá chegavam. Era a casa da alegria familiar em sua melhor tradução, portas abertas, coração escancarado como só os espíritos grandiosos conseguem ter.
Aí, lendo a poética de Adélia Prado, encontro novamente a nossa amada guerreira Maria Barbosa:
“Eu ponho o amor no pilão com cinza e grão de roxo e soco. Macero ele, faço dele cataplasma e ponho sobre a ferida.”
Maria é assim, forte e cheia de fé! Parece ter a receita da vida, o remédio do amor, a solução para aliviar a dor, dela e dos outros!
Do alto dos seus 84 anos, Maria Barbosa continua sendo inspiração, exemplo e referência para todas nós!
Minha admiração e respeito por essa grande mulher feita de luta e fé, coragem e amor!
Para ela minha homenagem no Dia Internacional da Mulher!
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