Na manhã desta quarta-feira (28), a Câmara Municipal de Campina Grande sediou uma audiência pública com o objetivo de debater os crimes de trânsito no município. A iniciativa, proposta pelo vereador Anderson Almeida (PSB), contou com a parceria da ABRACRIM (Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas) e reuniu autoridades de diversas áreas ligadas à segurança, saúde e mobilidade urbana.
Compuseram a mesa de debates: Eduardo Gomes, sargento da Polícia Militar representando o Coronel Halisson da CPTRAN; Bertran Asfora Filho, representante da STTP; Primeiro Tenente Alessandro Silva Pedro, representando o Tenente Coronel Neto do 2º Batalhão de Bombeiros Militar; Ricardo Wagner, conselheiro da OAB; Pedro II, diretor do Hospital de Trauma de Campina Grande; e Natália Alves, presidente da ABRACRIM/PB.
Durante o evento, o vereador Anderson Almeida destacou o papel essencial dos advogados criminalistas e a importância do debate sobre crimes de trânsito. “Essa casa também é assim, como advogado, ela defende os direitos humanos, ela defende a cidade, ela defende o povo, e isso acrescenta para a nossa profissão. Tenho muito orgulho de ser advogado e de estar aqui, como vereador”, declarou. Ele também reforçou que o diálogo sobre o tema deve ir além do plenário e alcançar escolas, com foco na educação desde a infância.
Representando a STTP, Bertran Asfora afirmou que a instituição tem como um de seus pilares a promoção de um trânsito mais seguro, humano e eficiente. Ele ressaltou a importância da educação desde cedo: “Devemos focar inicialmente, sobretudo na educação no início, nas crianças.” Compartilhou, inclusive, um exemplo pessoal sobre o uso do celular ao dirigir, alertando para a influência que os pais exercem na formação dos filhos.
O diretor do Hospital de Trauma, Pedro II, fez um alerta contundente sobre os números alarmantes de vítimas de acidentes de trânsito na cidade. Em 2024, a unidade registrou 8.815 atendimentos de acidentes com motocicletas, sendo que cerca de 15% das vítimas vieram a óbito. “Nós estamos falando de uma pandemia pior que a COVID”, afirmou. Ele defendeu ainda a necessidade de repensar a mobilidade urbana e implementar políticas públicas mais eficazes.
Fonte: DIVICOM/CMCG.
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