Promoção o bem-estar físico, emocional, social e cognitivo de pacientes a partir da interação com os cães. Este é o objetivo do projeto de terapia assistida por animais (cinoterapia) implantado há um ano – completado nessa segunda-feira (13) – no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade da rede estadual gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), por meio de uma parceria com a Faculdade Rebouças, e que vem contribuindo para aliviar a ansiedade dos pacientes e também dos acompanhantes e colaboradores.
A unidade recebe visitas quinzenais dos cães-terapeutas, acompanhados dos estagiários do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Rebouças, com seus respectivos tutores. As visitas consistem no deslocamento dos cães nos corredores assistenciais, das internações pediátrica, neurológica, cardíaca e clínica, assim como nos corredores administrativos, contemplando também os colaboradores que atuam no hospital.
“Essa terapia é muito importante para o paciente, acompanhante e também para o colaborador, proporcionando interação, ajudando a aliviar a ansiedade, fortalecendo vínculos afetivos e contribuindo para o bem-estar emocional de todos”, destacou a psicóloga Helena Diu, que atua no Hospital Metropolitano.
Durante a comemoração de um ano de implantação da técnica no Metropolitano, o médico veterinário Ricardo Mendes, que integra o projeto pela Faculdade Rebouças, enfatizou o sucesso da parceria com a unidade hospitalar. “Muito feliz em celebrar um ano da terapia assistida por cães aqui no Hospital Metropolitano. Essa iniciativa é muito gratificante e só vem a enriquecer o tratamento dos pacientes. Ficamos felizes em ver o reconhecimento e o apoio da direção e de toda a equipe, que sempre acolheram o projeto com tanto carinho”, afirmou.
Para Kezia Coutinho, colaboradora do Hospital Metropolitano, a cinoterapia fez a diferença em sua rotina de trabalho. “Lembro que, no meu primeiro dia de trabalho aqui, eu ainda estava um pouco insegura, em um setor novo, sem conhecer quase ninguém. Nesse dia, tive a sorte de conhecer o Dr. Nego (cão terapeuta) e o projeto de terapia assistida, e foi algo transformador. O carinho e a leveza que ele transmite mudaram completamente meu humor. Sempre digo que ele não é terapeuta apenas dos pacientes, mas também de nós, colaboradores.”
A diretora geral do hospital, Louise Nathalie, ressaltou que a cinoterapia tem um significado especial para a unidade. “É uma terapia que vai além do cuidado clínico, porque promove acolhimento, alegria e humanização dentro dos nossos espaços. É gratificante ver o quanto essa iniciativa faz bem aos pacientes, acompanhantes e colaboradores”, concluiu.
Fonte: Assessoria de Comunicação.









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